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A terapia ocupacional e a relação com o autismo

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição que atinge todo o desenvolvimento, afetando principalmente a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização e o comportamento. Na grande maioria dos casos, é possível detectar esta condição antes dos dois anos de idade, e as principais características são a dificuldade de relacionamento com outras pessoas; pouco ou nenhum contato visual; fixação em objetos; hiperatividade ou extrema inatividade; ausência de respostas aos métodos normais de ensino, entre outras.

Você pode conferir mais sobre o Autismo neste outro artigo do blog da Santa Clínica: O que é Autismo?

A Terapia Ocupacional Infantil remete a três grande áreas que são de extrema importância para a infância: as atividades da vida diária, atividades relacionadas ao trabalho escolar e ao brincar. Isto porque a criança aprende sobre o mundo quando interage com ele, sendo este, um dos recursos utilizado pelo terapeuta.

O objetivo da Terapia Ocupacional em crianças com autismo é auxiliar na melhora da qualidade de vida em casa e na escola, pois o profissional ajuda a desenvolver, manter e melhorar as habilidades para que os pacientes possam chegar à independência. Algumas das habilidades que podem ser promovidas pelo terapeuta são, entre outras:

  • Habilidades da vida diária, tais como vestir-se, escovar os dentes, pentear cabelos, calçar sapatos, e outras habilidades de preparação;
  • Habilidades motoras finas necessárias para a escrita ou para cortar com uma tesoura;
  • Habilidades motoras como as utilizadas para andar de bicicleta;
  • Consciência corporal e sua relação com os outros;
  • Habilidades visomotoras para leitura e escrita;
  • Brincar funcional, resolução de problemas e habilidades sociais.

Ao trabalhar essas e outras habilidades durante a Terapia Ocupacional, a criança com autismo pode ser capaz de desenvolver relacionamentos com seus pares e adultos, aprender a se concentrar nas tarefas, expressar melhor os sentimentos, realizar atividades mais refinadas, podendo criar mais independência, aprendizagem e autoconfiança.

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