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Como a fisioterapia pode auxiliar na recuperação pós AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando há interrupção do fornecimento de sangue para uma parte do cérebro. Como o sangue é o responsável por levar nutrientes e oxigênio para as células, o impedimento do fornecimento pode danificar as células cerebrais, impossibilitando-as de cumprir as suas funções.

Uma lesão no cérebro pode afetar as funções corporais ou os processos mentais, a depender da área afetada. O AVC é repentino, porém os efeitos no corpo são imediatos. E, por isso, é uma experiência assustadora para a pessoa e a família, envolve o tratamento médico imediato e um período de recuperação que pode de estender por meses ou anos.

A reabilitação após um AVC depende de fatores como a área afetada e o tamanho da lesão. Mesmo que não seja possível curar totalmente a sequela, a recuperação trabalha para que o paciente alcance o maior nível de independência para realizar as suas atividades, tendo como foco:

  • Reaprender as capacidades e habilidades;
  • Aprender novas capacidades;
  • Adaptar-se a algumas situações causadas pelo AVC.

A Fisioterapia tem papel fundamental na busca por uma maior independência do paciente, pois trabalha a recuperação do controle muscular e da mobilidade, seja total ou em parte. Algumas das sequelas comuns após um AVC é a fraqueza ou a paralisia em um lado do corpo, além de problemas de equilíbrio e coordenação.

O tratamento fisioterápico começa logo após o AVC, no hospital ou em casa. Em casos mais graves, quando o paciente não consegue se movimentar, o trabalho busca manter a pessoa corretamente posicionada e realizar movimentos regulares, para que os músculos e as articulações não fiquem rígidas.

Já o tratamento em membros fracos ou paralisados começa com a tentativa de pequenos movimentos guiados para a realização de tarefas simples. A medida que a recuperação avança e o paciente adquire mais força, o fisioterapeuta insere movimentos mais largos e exercícios mais complicados. Isto porque deve-se encorajar ambos os lados do corpo a trabalhar em conjunto, para diminuir o esforço do lado que não foi afetado pelo AVC.

A fisioterapia pode iniciar no hospital, preferencialmente todos os dias. Quanto mais estimulação, mais rápida pode ser a recuperação das sequelas. Devido à neuroplasticidade do cérebro, é possível que áreas não afetadas pela lesão possam assumir determinadas funções realizadas pela área lesionada.

As sequelas de um AVC se instalam rapidamente, prejudicando não apenas a saúde física como o emocional do paciente. Cada caso é um caso, e a partir dos déficits funcionais o fisioterapeuta identifica quais exercícios serão capazes de: promover padrões motores adequados e melhorar a força, a coordenação e o equilíbrio.

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