Crianças com paralisia cerebral tem um risco maior de desenvolver alterações no quadril, devido a função motora grossa prejudicada. Este quadro geralmente está associada à pacientes com maior comprometimento motor (GMFCS IV ou V), mas também pode ocorrer em pacientes com menor comprometimento. O problema gera dor ao paciente e ainda pode contribuir para a evolução de outros problemas ortopédicos.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
👉🏼A luxação de quadril é a segunda alteração ortopédica mais vista em crianças com Paralisia Cerebral, e pode gerar obliquidade pélvica e escoliose.
👉🏼A influência desse padrão alterado causa desalinhamento da estrutura corporal, redução da amplitude de movimente e dores progressivas.
👉🏼Portanto, é importante monitorar a saúde óssea do quadril através de Raio-x, e para isso existem protocolos de vigilância que são acompanhados pelo ortopedista e fisioterapeuta.
👉 Pouca mobilidade, ausência de marcha e da postura ortostática, contratura pela espasticidade em adutores de quadril e posicionamento inadequado são alguns dos fatores de risco.
DICAS PARA PREVENÇÃO:
👉 Colocar a criança em pé todos os dias, com um bom alinhamento, para que haja descarga de peso e ativação da musculatura do quadril.
👉 O ideal é manter a rotina de terapias, fazer uso de andadores e parapodium de acordo com orientação terapêutica, visitar regularmente o ortopedista e fazer os exames para acompanhamento.
👉 Prevenir é sempre melhor do que tratar depois, já que na maioria das vezes o tratamento é cirúrgico.
👉 Quanto maior a funcionalidade da criança, menores são as chances de desenvolver luxação!